Saudações Cybertronianas...
Durante o desenvolvimento do filme Transformers: A Era da Extinção, vários conceitos de personagens foram considerados antes de chegar ao elenco final de robôs. Entre esses personagens estava Widowmaker, uma fembot que poderia ter se tornado uma vilã marcante, mas foi descartada e substituída por Stinger, um Transformer inspirado diretamente em Bumblebee. Widowmaker foi projetada como uma Transformer ágil, mortal e furtiva, trazendo uma versão sombria e ameaçadora para contrastar com a imagem heroica de Bumblebee. Infelizmente, Widow Maker acabou não fazendo parte do filme, mas continua a intrigar fãs como um "What if" fascinante na franquia Transformers.
Widowmaker foi idealizada com um visual inspirado em elementos aracnideos, refletindo uma aura ameaçadora e letal. Sua estrutura esguia e ferramentas sofisticadas a tornavam uma caçadora implacável, uma fembot que se destacava pela habilidade e precisão, além de uma personalidade perigosa e intimidadora. Com um design agressivo, Widowmaker era pensada para operar como uma assassina silenciosa e calculista, contrastando com o heroísmo de Bumblebee e destacando-se como uma antagonista única e diferente dos outros Decepticons ou vilões convencionais.
A decisão de substituir Widowmaker por Stinger trouxe ao filme um vilão que já era visualmente mais próximo do público e familiar. Criado pela KSI (Kinetic Solutions Incorporated), Stinger foi desenhado como uma "melhoria" de Bumblebee, resultando em um Transformer vermelho, veloz e poderoso. O visual de Stinger foi inspirado no Pagani Huayra, um supercarro italiano que complementa sua personalidade letal. Como parte das armas da KSI, ele era uma das várias criações projetadas para combater os Autobots, com a intenção de refletir a evolução da tecnologia humana, superando o que os Autobots representavam.
No filme, a tensão aumenta ao ver Bumblebee enfrentando Stinger, que é apresentado como uma versão "superior" de si mesmo, mas criada por humanos e ligada aos Decepticons. Isso transforma o embate em algo ainda mais pessoal para Bumblebee, que vê em Stinger uma ameaça mais direta e uma afronta à sua identidade. A presença de Stinger não só contribuiu para a narrativa, mas também permitiu uma dinâmica interessante onde a humanidade tenta criar suas próprias máquinas transformáveis.
O interesse por Widowmaker foi reaceso recentemente com o anúncio de uma figura colecionável na linha Studio Series da Hasbro, que seria lançada com seu nome. No entanto, de acordo com o site Seibertron, a figura teve que ter seu nome alterado para evitar confusão com a personagem Widowmaker, do jogo Overwatch, da Blizzard.
Essa necessidade de mudança de nome reflete o impacto e a popularidade que Widowmaker ainda possui entre os fãs de Transformers, especialmente por ser uma das poucas fembots pensadas para o universo dos filmes. Ela demonstra como essas escolhas de design são fundamentais para a construção de marca e envolvimento com o público.
Widowmaker pode nunca ter chegado às telonas, mas seu conceito é lembrado como um potencial desperdiçado de inovação na série. A escolha por Stinger funcionou para a narrativa, mas Widowmaker, com seu estilo letal e intrigante, abre a possibilidade de novas fembots poderosas no universo Transformers. Quem sabe, com o crescente interesse dos fãs, Widowmaker finalmente encontre seu caminho para o universo dos Autobots e Decepticons em um futuro próximo?
Para mais detalhes sobre a Widowmaker, confira o shorts do canal Marco Reviews no YouTube.
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