Resposta da China às tarifas dos EUA ameaça futuro de Transformers nos Cinemas

Saudações Cybertronianas...

Dando continuidade ao acompanhamento das transformações no cenário global que impactam o universo de Transformers, o Transformers Dioramas – Brazilian Fansite traz uma análise preocupante sobre os recentes desdobramentos que colocam em risco o futuro da franquia de filmes live action.

Após o anúncio de que a Hasbro deixaria de investir diretamente em seus projetos cinematográficos — medida que interrompeu o apoio financeiro a novas produções — o futuro da franquia ficou ainda mais incerto. Vale lembrar que desde Transformers: O Último Cavaleiro (2017), o envolvimento direto da Hasbro foi decisivo para que novos filmes saíssem do papel. Com a saída da empresa, a Paramount dependerá exclusivamente de novos investidores para viabilizar futuros lançamentos.

A situação se agravou ainda mais com o silêncio durante a última edição da CinemaCon, onde muitos esperavam novidades sobre o aguardado crossover entre Transformers e G.I. Joe. O projeto, que foi anunciado oficialmente em 2024, segue sem diretor e sem roteiro concluído.

Agora, mais uma barreira surgiu: em resposta ao aumento das tarifas norte-americanas impostas à China, o governo chinês divulgou um comunicado oficial afirmando que poderá "reduzir moderadamente a quantidade de filmes americanos importados", além de declarar que "ações erradas do governo dos EUA inevitavelmente reduzirão ainda mais a favorabilidade do público chinês em relação aos filmes americanos".

Esse posicionamento representa um desafio direto à franquia Transformers, uma vez que o mercado chinês tem sido historicamente um dos mais relevantes em sua bilheteria global. Somente Transformers: O Despertar das Feras arrecadou 91 milhões de dólares na China — quase 20% do total global de 441 milhões. A possível diminuição da presença dos filmes da franquia no território chinês não apenas reduz significativamente o potencial de retorno financeiro, como também pode afetar diretamente o interesse de investidores internacionais, sobretudo chineses.

Embora o comunicado mencione que as decisões seguirão “as regras de mercado” e que o governo respeitará “as escolhas do público”, o problema reside no timing: o impacto da incerteza se dá justamente na etapa de financiamento — muito antes de um filme chegar ao mercado e ter a demanda avaliada.

O cenário que se desenha é complexo. A franquia Transformers, que já enfrentava incertezas nos bastidores, agora se vê pressionada por uma conjuntura geopolítica que pode limitar drasticamente seu alcance e rentabilidade. Seguiremos atentos aos próximos capítulos desta verdadeira guerra por trás das câmeras — e esperamos que, assim como nos filmes, a resistência encontre um caminho.