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O MELHOR FILME DE TRANSFORMERS? | CRÍTICA SEM SPOILERS DE TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS

Saudações Cybertronianas...



A convite da Paramount Pictures, a equipe do Transformers Dioramas Brazilian Fan Site, representada pelo editor W. Alex. Silva Venturini e do apresentador Gustavo Trajano Gusmão do Canal Transformers Brasil, foram convidados para a CABINE DE IMPRENSA de TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS, realizada no dia 01 de junho de 2023. Com isso tivemos a oportunidade de assistir o filme antecipadamente para elaborarmos nossas críticas. Logo, gostaríamos de adiantar a vocês que esta análise não contém spoilers, então sintam-se à vontade para poder lê-la até o final!


TRANSFORMERS O DESPERTAR DAS FERAS começa de uma forma diferente dos outros filmes de Transformers, tem a premissa de apresentar novos personagens, como os Maximals, logo no início do filme nós podemos entender mais sobre quem eles são, o que está acontecendo e o porquê de eles estarem na Terra.


Também somos apresentados aos humanos principais, no caso, Noah, que é interpretado por Anthony Ramos, e Helena, interpretada por Dominique Fishback. A apresentação desses humanos é bem rápida, porém objetiva. Podemos observar um foco maior no personagem de Anthony Ramos, já que é com ele que a trama se desenvolve e graças às suas motivações e dificuldades, somos apresentados aos autobots, evidenciando bastante o autobot Mirage.


Nesse filme tivemos uma apresentação bastante interessante dos autobots, todos tem sua personalidade própria e bastante presença durante os eventos do filme. Nos filmes anteriores, ao menos os que foram dirigidos pelo Michael Bay, os autobots eram tratados de forma muito artificial, não tinham o foco necessário e perdíamos muito tempo com a trama dos seres humanos. Parece que a equipe de produção conseguiu entender o erro e deu mais foco aos nossos personagens mecânicos.


Podemos ver claras diferenças inclusive na personalidade dos Transformers. Optimus Prime por exemplo, não é aquele líder sábio e paciente que conhecemos, o Optimus sempre teve a fama de ser compreensível e analisar as situações. Aqui temos uma versão diferente do personagem, de cara, sabemos que estamos vendo o Optimus Prime na tela, mas a personalidade dele simplesmente não se encaixa com o personagem que conhecemos. Isso foi um ponto interessantíssimo para o desenvolvimento do líder dos autobots, que conseguiu ser muito bem-feita durante esse filme.


Já o Mirage, por um outro lado, apresenta uma espécie de contraponto, ele contradiz a personalidade de Optimus prime. Enquanto o Optimus é um líder extremamente sério e rígido, Mirage já é um autobot mais complacente, divertido e comunicativo.


No entanto, enquanto os autobots foram muito bem aproveitados, eu já não senti essa sensação em relação aos Maximals. Optimus Primal e Airazor são bem aproveitados quando aparecem na tela, mas os outros Maximals ficam em segundo plano e, honestamente, isso me causou um certo incômodo. Mas nada comparado aos dinobots nos filmes do Michael Bay.


Tivemos três vilões principais, os Terrorcons, sendo Scourge o líder deles, que acaba sendo o grande antagonista do filme. Scourge é um vilão forte e ameaçador, mas não foge do estilo clássico. É um vilão típico, não decepciona, mas também não surpreende. Não chega a ser o ponto forte do filme, mas ao menos foi bem utilizado e eu acredito que isso já seja o suficiente para nos proporcionar uma boa experiência.


As cenas de batalha são bastante impressionantes, tanto pela filmografia quanto pela coreografia. Passa a impressão de que foi pensada minuciosamente, onde vemos vários golpes de luta que não são atrapalhados pela movimentação da câmera, em especial durante a batalha final.


Sobre o CGI, eu pude observar que, para muitos, por conta dos trailers, era um fator preocupante. Achei ele simplesmente incrível, não desaponta em nenhum aspecto e, novamente, conseguem manter os Transformers em tela sem reduzir a qualidade gráfica do filme, isso foi excelente.


A trilha sonora do filme acaba não se destacando tanto quanto eu gostaria, o que é uma pena. Mas percebam, eu quando eu digo isso, eu estou me referindo a trilha original que foi produzida pelo compositor Jongnic bontemps, e não das músicas dos anos 90. Aliás, as músicas da época foram perfeitamente utilizadas a todo o momento, realmente colaboraram com a ambientação do filme.


Outra coisa que me gerou um certo desconforto foram os cortes. Em alguns momentos eu senti que o filme teve alguns cortes muito bruscos, que acabam tirando a imersão do telespectador na história. Inclusive, é muito notório que diversas cenas foram cortadas, várias cenas que apareceram nos trailers por exemplo, não aparecem na versão final do filme. Eu espero que lancem uma versão estendida para o Blu-ray.


Por outro lado, o filme não é cansativo, tanto que por muitas vezes eu me questionei sobre o que estava acontecendo, ficava com aquela impressão de “Oh, já estamos aqui? Não está faltando nada?”. Quando o filme se encerrou, eu pensei: “Okay, ele poderia se estender por mais 30 minutos”. Ou seja, o filme não é nem um pouco cansativo, deixando o telespectador com vontade de querer ver mais da trama.


No geral o filme apresenta uma trama muito simples e sólida, com uma infinidade de referências às outras produções de Transformers. Consegue ser bem contextualizado e se encaixa perfeitamente com o seu antecessor, Bumblebee. Possui momentos de alívio cômico que colaboram com a boa experiência do público e não gera desconforto com piadas fora de tom. Os personagens no geral são bem cativantes, mas ainda sim, queremos ver mais deles, quem sabe em uma sequência? Se eu tivesse que dar uma nota para o filme, certamente seria um 8.8, Steven Caple Junior realmente caprichou nesse que provavelmente é o melhor filme de Transformers em live-Action.


TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS estreia nos cinemas brasileiros no dia 08 de junho e com certeza te proporcionará uma experiência incrível, especialmente se você for um fã da franquia.


Pessoal, este basicamente foi a nossa análise do filme e realmente esperamos que todos vocês tenham gostado, se esse foi o caso, claro, não deixe de acessar o Canal Transformers Brasil para assistir a análise feita por Gustavo Trajano Gusmão, inscreva-se no canal, deixe seu like e ative o sininho para receber as notificações, pois é algo extremamente importante.

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