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BGS 23 - Principal feira de Games da América Latina fica fora de circuito de principais empresas

Saudações Cybertronianas...




De 12 a 15 de outubro de 2023, o pavilhão de convenções Expo Center Norte, em São Paulo, abrigou a 14ª edição da Brasil Game Show (BGS), maior feira de games da América Latina, trazendo algumas novidades do mercado de jogos eletrônicos das mais variadas partes do mundo. Mencionamos algumas e não as principais, pois a feira ficou fora do circuito de interesse de algumas das principais empresas do setor.








Embora tenha contado com estandes de gigantes como Nintendo, Ubisoft, Intel, Samsung, dentre outras, ainda assim, a feira desse ano deixou a desejar, conforme relatos colhidos ao longo do primeiro dia destinado à imprensa e de demais participantes dos dias posteriores.


As "reclamações" foram principalmente em relação ao tamanho da estrutura - que diminuiu consideravelmente - bem como, em relação, as ativações e brindes dados pelas empresas que se fizeram presentes, uma vez que, sendo um evento tão grandioso e dado o histórico positivo das edições anteriores, pareceu - de certa forma - ter sido relegado a um segundo plano por todas as participantes de um modo geral.


A ausência de empresas como Sony/Playstation, Youtube, Tiktok e Facebook, foram muito sentidas pelo público, muito devido a apresentação de novos games, plataformas e, sobretudo, ativações. E mesmo a presença de empresas diretamente ligadas ao universo de games como Ubisoft, Acer, Blizzard e Nintendo, dentre outras e também da O Boticário, Cup Noodles, Kalunga, Bauducco, Kabum, LG, JBL, Banco do Brasil, - marcas que sem sucesso tentaram gerar alguma sinergia com a feira -, havia uma sensação de "está faltando algo".



Como dito, no tocante a dimensão espacial a feira ficou mais "enxuta", tendo um maior espaçamento entre os corredores devido a um número menor de empresas participantes. Sem deixar de mencionar outro ponto bastante comentado que foi a "falta de orientação" ao público, que muitas das vezes não sabia exatamente como fazer para participar das ativações ou mesmo o que estava sendo oferecido como brinde de participação, sendo a surpresa da descoberta em muitas das vezes decepcionante.


A área de "games antigos" foi uma atração a parte, pois permitia o contato com os jogos das antigas gratuitamente, trazendo um sentimento de nostalgia para os mais veteranos e de novidade para os mais novos, mas longe de ser o suficiente para prender a atenção dos participantes por mais do que 15 ou 20 minutos.


Outro espaço já bastante conhecido e que marcou presença novamente na feira, foi a Avenida Indie que sempre abre oportunidade para que desenvolvedores independentes mostrem seu games.


De um modo geral a BGS 23 continua sendo uma boa experiência e ótima oportunidade para que empresas ligadas ao setor de jogos eletrônicos tenham um contato direto e dinâmico com o público gamer, mas sem sombra de dúvidas se o evento não passar por uma repaginada em sua próxima edição corre grandes riscos de ser eclipsada pelos outros eventos que estão surgindo e que de uma forma ou outra podem se tornar mais atrativos, como por exemplo a própria CCXP - maior evento Geek do mundo - que já possui uma área exclusivamente voltada ao público gamer.

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